Tenho-me deitado e a voz daquilo em que consisto não me deixa dormir. Sou convidado a uma imersão ao centro de mim, não em busca da razão de ser, mas para se armar e tentar lidar com o que sou. Não estou a tentar afirmar nada! Não é mais urgente fazer comprovações sobre mim, seja para eu mesmo ou para os outros.
Senhoria, bonitinha, és um doce de mulher. Tão amável, tão afável, Luanda você é. Senhoria pequenina, és essência do prazer. Tão risonha, mas tristonha, és parte do meu ser. Diga o que você quer, minha vida te darei, qual é são as suas ordens? És minha lei. Tu és senhora de mim, meu amor e derreter, que por fim eu seja logo o senhor do teu querer! Senhoria essa carta é um clamor do coração, minhas lágrimas e alma, contigo já estão, pois, te entreguei naquele dia no meio do vendaval, que é a vida sem um amor, sem um fanal.
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